
os dedos
em vez de cartas de amor
que nunca escreves
que nunca recebo.
Passeiam em mim estas tardes
que parecem repetir
o amor bem feito
que você tinha mania de fazer comigo.
Não sei amigo
se era seu jeito
ou de propósito
mas era bom
sempre bom
e assanhava as tardes
Refaça o verso
que mantinha sempre tesa
a minha rima
firme
confirme
o ardor dessas jorradas
de versos que nos bolinaram os dois
a dois
Pense em mim
e me visite no correio
de pombos onde a gente se confunde
Repito:
Se meta na minha vida
outra vez meta
Remeta.
(Elisa Lucinda)
2 comentários:
Mas e a greve dos Correios? A CPI, o Marinho, o Jefferson?
Culpemos o Dirça, culpemos o Dirça!
:o)
Beijocas honey...
LINDA POESIA.MORRI DE RIR DA SONEGAÇÃO!ADORO SEU JEITO LEVE DE ESCREVER!BJS
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