
Quando chega
Não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
De qualquer de seus abismos
Desconhece o Estado e a Sociedade Civil
Infringe o Código de Águas
Relincha
Como puta
Nova
Em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
Reconsidera: beija
Nos olhos os que ganham mal
Embala no colo
Os que têm sede de felicidade
E de justiça.
E promete incendiar o país.
Ferreira Gullar
3 comentários:
A sede de justiça citada nesse post é o que procuro há tempos para ao menos entender uma forma de resolver os problemas que me cercam... Quanto às latinhas... a idéia de fazer uma triologia é interessante, estudarei o caso diante das possibilidades... rs rs... Tosquice lá não falta mas não estou em um momento mto tranquilo... bjssss!!!
voltei, minha subversiva preferida! E quanto à carinha do seu blog, definitivamente, está armada. beijos.
Poesia relinchar é muito poético.
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