Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoista e mau.
E a minha poesia é um vício triste, Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
[nada, numa alegria atônita...
A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.
quarta-feira, novembro 23, 2005
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Um comentário:
Sabe que sempre que leio uma poesia eu uso sua voz, sua leitura magistral. Adoro quando recitas amor, fica a coisa mais linda do mundo!
Mil beijos!
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