Um dia (faz tempo), tava voltando de Brasília... Tudo tinha dado errado... E. alguém por opção não atendia meus telefonemas...
Não sabia mais o que fazer, andava de um lado pro outro. Era engraçado (to rindo agora, mas na hora só chorava) porque andava de um portão de embarque pra outro e ia parar no mesmo lugar...
Cansei e sentei...
(Abre Parênteses: sempre acreditei em sinais, sempre..., acho que às vezes não estamos muito sensíveis para eles, mas tem sempre alguma coisa te avisando das cenas do próximo capítulo, ou te dando uma luz no fim do túnel. Fecha Parênteses )
Não tinha ninguém sentado no chão, mas eu sentei e fiquei lá...Cabeça baixa e me perguntando, porque Deus, porque?
Eis, que, chegam eles todos, a banda completa: Capital Inicial.
Dinho Ouro Preto senta do meu lado, no chão. Se fosse num outro momento a tiete-adolescente-de-artista-famoso que vive em mim tinha se pendurado no pescoço, pedido autógrafo e tal... (detalhe que não gosto muito dele, mas depois disso, passei a ter uma estranha simpatia).Porém, fiquei lá, impassível, ele até pediu licença pra sentar e eu fiz cara de tanto faz... Naquele momento quem tava ali era a mulherzinha-com-molejo-de-amor-machucado ....
Como num raio (não foi bem assim) me veio na cabeça: Música Urbana, e o lance: as ruas passam ...
Quantas vezes pensamos que nós é que passamos pela rua, mas na realidade são elas que passam por nós ....
Olhei pro Dinho, que segurava uma revista Veja nas mãos, e sorri com um jeito de muito obrigada ..... Ele sorriu de volta, com aquele olhar de artista que tá sendo reconhecido ....
Putz, quer mais sinal do que aquilo? Não tinha como perder um sinal desse, né? E ainda, tinha pra chamar atenção, um sinal explícito: VEJA .....
Não sabia mais o que fazer, andava de um lado pro outro. Era engraçado (to rindo agora, mas na hora só chorava) porque andava de um portão de embarque pra outro e ia parar no mesmo lugar...
Cansei e sentei...
(Abre Parênteses: sempre acreditei em sinais, sempre..., acho que às vezes não estamos muito sensíveis para eles, mas tem sempre alguma coisa te avisando das cenas do próximo capítulo, ou te dando uma luz no fim do túnel. Fecha Parênteses )
Não tinha ninguém sentado no chão, mas eu sentei e fiquei lá...Cabeça baixa e me perguntando, porque Deus, porque?
Eis, que, chegam eles todos, a banda completa: Capital Inicial.
Dinho Ouro Preto senta do meu lado, no chão. Se fosse num outro momento a tiete-adolescente-de-artista-famoso que vive em mim tinha se pendurado no pescoço, pedido autógrafo e tal... (detalhe que não gosto muito dele, mas depois disso, passei a ter uma estranha simpatia).Porém, fiquei lá, impassível, ele até pediu licença pra sentar e eu fiz cara de tanto faz... Naquele momento quem tava ali era a mulherzinha-com-molejo-de-amor-machucado ....
Como num raio (não foi bem assim) me veio na cabeça: Música Urbana, e o lance: as ruas passam ...
Quantas vezes pensamos que nós é que passamos pela rua, mas na realidade são elas que passam por nós ....
Olhei pro Dinho, que segurava uma revista Veja nas mãos, e sorri com um jeito de muito obrigada ..... Ele sorriu de volta, com aquele olhar de artista que tá sendo reconhecido ....
Putz, quer mais sinal do que aquilo? Não tinha como perder um sinal desse, né? E ainda, tinha pra chamar atenção, um sinal explícito: VEJA .....
Música Urbana
Capital Inicial
(Flávio Lemos, Felipe Lemo, Renato Russo, André Pretorius)
Capital Inicial
(Flávio Lemos, Felipe Lemo, Renato Russo, André Pretorius)
Contra todos e contra ninguém O vento quase sempre nunca tanto diz Estou so esperando o que vai acontecer Tenho pedras nos sapatos Onde os carros estão estacionados Andando por ruas quase escuras Os carros passam As ruas tem cheiro de gasolina e óleo diesel Por toda a plataforma, toda plataforma, toda plataforma Você não vê a torre Tudo errado mas tudo bem Tudo quase sempre como eu sempre quis Sai da minha frente que agora eu quero ver
Não me importam os seus atos
Eu não sou mais um desesperado
Se ando por ruas quase escuras
As ruas passam
2 comentários:
Bom dia. Como dizem Brasilia é a capital da esperança.
Fantástico o que escreveu. Mais fantástica ainda é a relação que fez entre a simples presença dele, a´música e o momento que estava vivendo.
Como você disse, muitas vezes estamos diante de um sinal explícito, um "recado do Universo" ou seja lá o que for, e simplesmente não conseguimos nos conectar.
Beijos,
Issana
www.madreperola.blig.ig.com.br
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